Esquecer nomes, perder compromissos e falhar em números pode parecer comum, mas não é.

Sua memória se apoia em três pontos: sinapses fortes, treino mental e vitaminas em dia. Se um cai, surgem lentidão, foco perdido e lembranças que escapam.

Reforce sua memória com 3 passos simples: suplemento para sinapses, treino para memória de trabalho e exames para deficiências ocultas.


Nesta edição do Contra a Corrente, você tem o mapa:

  • 💊 Fosfatidilserina — o suporte de membrana que favorece memória e atenção.

  • 🧠 Dual N‑Back — treino mental que remodela redes de trabalho do cérebro.

  • 🧪 B12 funcional — quando o “normal” engana e como corrigir antes do declínio.

Objetivo: proteger hoje o que define quem você é — sua memória.

💊 Suplemento da Semana — Fosfatidilserina (PS)

Esquecer nomes ou sentir a mente lenta não é só idade. Muitas vezes revela sinapses frágeis. A fosfatidilserina (PS), fosfolipídio das membranas neuronais, age como lubrificante natural: reduz atrito, mantém comunicação fluida e afina o sistema operacional da mente — mais clareza, foco e memória firme.

🔎 Fosfatidilserina: o essencial

  • Função: organiza membranas, estabiliza sinapses, facilita neurotransmissores.

  • Benefícios: memória em idosos, foco no TDAH, precisão sob estresse.

  • Atletas: menos cortisol, mais resistência, recuperação rápida.

⚙️ Como age na prática

  • Estrutura: flexibiliza membranas, tornando os neurônios mais eficientes.

  • Neurotransmissores: facilita liberação de acetilcolina, dopamina e serotonina.

  • Estresse: atua como freio do cortisol, preservando memória e foco.

Mas a fosfatidilserina não é só para memória: ela também modula o cortisol, refina a precisão motora e acelera a recuperação.

📊 O que os estudos mostram sobre a fosfatidilserina

  • Idosos: melhora modesta em memória verbal, sendo maior o efeito nos mais comprometidos.

  • Crianças com TDAH: reduz desatenção; hiperatividade menos responsiva.

  • Atletas: até 30% menos cortisol, mais tempo até exaustão, menos dor muscular.

🎯 Para quem faz sentido

  • Idosos com esquecimentos leves.

  • Crianças e adolescentes com TDAH desatento.

  • Profissionais, estudantes ou atletas sob alta demanda e estresse.

Em golfistas amadores, 200 mg/dia por 6 semanas aumentaram a precisão das tacadas e reduziram o estresse em situações de pressão.

No TDAH infantil, 200–300 mg/dia por 2–3 meses resultaram em melhora clara da atenção, embora a hiperatividade responda menos.

Em idosos com queixas de memória, o efeito foi discreto, mas maior nos mais comprometidos. Com 300 mg/dia por 12 semanas, houve ganho em memória verbal e recordação tardia. A resposta tende a ser mais clara quando a perda já está instalada.

🧾 Como usar

  • Memória e humor: 300 mg/dia por 12 semanas.

  • TDAH infantil: 200–300 mg/dia por 2–3 meses.

  • Atletas: 600–800 mg/dia em ciclos; manutenção com 300–400 mg/dia.

Sempre junto a refeições com gordura. Evitar uso noturno se tirar seu sono, o que é raro.

Na prática, notei melhora da coordenação — meu ponto fraco. A fosfatidilserina age onde falta: memória (idosos mais comprometidos), atenção (TDAH) e coordenação e precisão (atletas e quem testa limites).

🔒 Apenas membros Pro: Discutimos a l-acetil-carnitina oral e endovenosa como nootrópico e tratamento para a depressão e neuropatias periféricas.

🔗 A fosfatididilserina combina com quais suplementos?

  • Ômega-3: aumenta incorporação de fosfatidilserina; o DHA flexibiliza membranas e o EPA melhora transmissão sináptica pela ação anti-inflamatória.

  • Cafeína: A fosfatidilserina suaviza tremores e nervosismo, e mantém foco limpo.

  • Outros nootrópicos: A fosfatidilserina apresenta sinergia com a bacopa, a CDP-colina, o magnésio treonato e o alfa-GPC.

Para qualquer link nesse canal, você consegue descontos com o cupom: contraacorrente.

Tabela de sinergias com Fosfatidilserina (PS)

Suplemento

Dose típica

Mecanismo (com PS)

Horário/como tomar

Ômega-3 (EPA+DHA)

1–2 g/d (≥500–1000 mg DHA)

DHA integra PS na membrana; EPA modula inflamação

Com refeição gordurosa; junto da PS

Cafeína

50–200 mg

Estimula alerta; PS atenua cortisol/tremor

Manhã/pré-tarefa; evitar à noite

100–200 mg

Alfa-ondas; reduz “jitters” da cafeína; soma à PS

Com cafeína e/ou PS

Bacopa monnieri (50% bacosídeos)

300 mg/d

Colinérgico/antioxidante; favorece sinaptogênese com PS

Com comida (gordura leve), preferir noite

250–600 mg/d

Colina biodisponível; suporta via de Kennedy

Manhã/pré-treino

1–1 g/d

Modula NMDA/BDNF; facilita plasticidade com PS

Qualquer

200–400 mg/d

Adaptógeno HPA; com PS ↓cortisol

Manhã/jejum leve

Ashwagandha (KSM-66)

300–600 mg/d

Reduz cortisol; GABA-like; complementa PS

Fim da tarde/noite

3–5 g/d

Buffer de ATP; estabiliza membranas com PS

Qualquer horário; com líquido

Acetil-L-carnitina (ALCAR)

500–2000 mg/d

Mitocôndria/acetilação; turnover de membrana

Manhã/jejum leve

100–200 mg/d

Cadeia respiratória; antiox. de membrana

Com refeição gordurosa

Complexo B (B6/folato/B12)

B6 20–50 mg; 5-MTHF 400–800 µg; B12 500–1000 µg

Metilação/PEMT → PC/PE→PS; suporte colinérgico

Manhã, com comida

Você encontra a fosfatidilserina junto com alfa-GPC e Bacopa no Memory Health, da Floravita. Pode comprar com o cupom de desconto: contraacorrente.

Encontra também no Neuro All, junto com magnésio treonato e taurina, podendo também usar o cupom: contraacorrente.

⚠️ Segurança

  • Bem tolerada; colaterais leves como desconforto gastrointestinal.

  • Pode causar insônia raramente se usada à noite.

🧩 Resumindo

A fosfatidilserina não é elixir da inteligência e da memória. Mas é uma peça-chave do quebra-cabeça da memória e da atenção. Seus efeitos são modestos, porém úteis — sobretudo em cérebros sob estresse ou já frágeis.

Em suma: uma forma prática e segura de afinar a orquestra sináptica para que a música da memória continue tocando.

Porém, a memória não vive só de cápsulas. O cérebro precisa de treino — repetição, esforço e adaptação. É aí que entra o Dual N‑Back: curto, intenso, o crossfit da mente 🧠

🧠 Laboratório Neural — Dual N‑Back

🔎 O que é o Dual N-Back

Imagine uma tela com uma grade: um quadrado aparece em posições diferentes enquanto você ouve letras. Você pressiona quando a posição ou a letra repetem o que surgiu há poucas rodadas. O olho segue o quadrado, o ouvido segue as letras. O programa se ajusta: acertou, sobe de nível; errou, desce. Simples de entender, mas muito difícil e cansativo.

📱 Segue a tela de um aplicativo de Dual-N-Back:

🧩 O que seu cérebro treina com o Dual N-Back?

O Dual N-Back desafia três funções básicas do cérebro:

  • Memória de trabalho: um bloco de notas mental que guarda o que você precisa lembrar agora e estabelece relações.

  • Atenção executiva: a capacidade de focar, dividir atenção e evitar distrações.

  • Atualização: trocar informação velha pela nova sem perder o fio.

Quem sustenta isso: o pré‑frontal e o parietal orientam e mantêm o foco; o cíngulo anterior ajuda a sustentar a tarefa e sinaliza esforço/erro; o estriado aprende com recompensas; o cerebelo marca o ritmo.

Juntas, essas áreas formam a central de controle do seu raciocínio.

🔬O que a ciência mostra

O que os exames de imagem do cérebro mostram:

Depois de algumas semanas de treino, os exames revelam mudanças claras:

  1. Durante a tarefa, o cérebro trabalha com menos esforço e mais coordenação.

  2. Em repouso, as frontais do cérebro mostram conexões mais fortes.

  3. Nos “cabos” que ligam essas áreas, há ajustes finos que tornam a comunicação mais rápida.

Em resumo: o cérebro fica mais eficiente, mais coordenado e melhora nas tarefas treinadas — mas infelizmente não parece aumentar o QI, ao menos para a maioria das pessoas.

📈O que o Dual N-Back melhora?

Regra simples: você melhora mais no que treina. Fora disso, o ganho costuma ser menor.

Pense na musculação. Se você treinar só o tríceps, seu supino não vai melhorar tanto. Se treinar só o supino, sua força no mundo real pode não aumentar tanto quanto sua melhora nesse exercício.

Isso se chama transferência: treinar uma habilidade pode ajudar outra. Quanto mais parecidas, maior o efeito; quanto mais diferentes, menor.

Exemplo simples: agachar melhora a sua capacidade de pular mais do que a de correr.

No caso do Dual N-Back, seguem os achados predominantes:

  • Transferência próxima: tarefas parecidas com o n‑back melhoram. Em outras palavras, você fica melhor em segurar um pedaço de informação recente mesmo com distrações. Exemplo: durante uma palestra, lembrar o que o professor disse há dois minutos para ligar ao que ele explica agora.

  • Transferência distante: em testes como QI ou provas gerais, a melhora é pequena. Pense em canos em série: quando você alarga o da memória de trabalho, o fluxo melhora, mas logo outro mais estreito trava — pode ser a rapidez do raciocínio, a conexão de ideias ou o controle de distrações.

  • Situações específicas: quem começa com capacidade mais baixa ou vive sob estresse costuma notar maior melhora.

Além da memória de trabalho, há sinais de ganhos no humor: em alguns adolescentes com depressão, o treino reduziu sintomas; em pessoas ansiosas, diminuiu a ruminação e trouxe mais controle dos pensamentos.

Pesquisas originais usaram 20 seções diárias, 20 minutos cada. Na prática, vale treinar 3 a 5 vezes por semana. Mais importante que longas maratonas é manter a regularidade.

Certa vez fiz 10 sessões seguidas de Dual N-Back. No início quase não subia de nível, mas logo a evolução apareceu. Eu usava um app de treino mental: minha atenção melhorou e a pontuação, antes travada em 1200, subiu para 1500.

Uma coisa que chamou a minha atenção foi que os meus piores resultados no Lumosity eram com os testes de memória — foram esses os que mais melhoraram. Ou seja, minha memória de trabalho melhorou significativamente. Era o meu gargalo, típico de pessoas com TDAH.

🔗 Se você quiser uma versão para desktop online do Dual N-Back, essa é ótima. Existem aplicativos também para iPhone e Android, que podem ser comprados nas respectivas lojas.

Até hoje só experimentei melhoras semelhantes de memória de curto prazo com a bacopa e com a reposição da vitamina B12 quando estive deficiente.

🏃 Além do Óbvio — Vitamina B12 funcional, cérebro e memória

Um exame de vitamina B12 “normal” não garante sua memória afiada. Mesmo com resultados na faixa de referência, você pode esquecer o que acabou de ouvir ou ler. A homocisteína também pode estar alta.

🧠 Por que a vitamina B12 é importante para a memória

A vitamina B12 sustenta dois motores: metilação e energia mitocondrial.

💡 Pense no cérebro como uma rede elétrica:

  • Neurotransmissores: a corrente que leva o sinal, regulada pela metilação.

  • Mielina: o isolamento que mantém o fio rápido e seguro.

  • Homocisteína: a ferrugem que corrói os cabos.

Sem vitamina B12 suficiente, a corrente falha, o isolamento se rompe e o cérebro perde velocidade, foco e memória.

🧪 Como avaliar a vitamina B12

Comece pelo tripé básico:

  • Vitamina B12 sérica: indica quanto circula no sangue; pode parecer “normal” enquanto o cérebro já sente falta.

  • Homocisteína: sobe quando o metabolismo precisa de mais vitaminas do complexo B, especialmente B12; sinaliza risco para memória e vasos.

  • Hemograma completo: pode mostrar anemia com glóbulos vermelhos aumentados, pista indireta de deficiência.

Se persistir dúvida, peça exames avançados:

  • Ácido metilmalônico (sangue ou urina): sobe cedo quando falta B12 dentro da célula; é o aviso mais precoce.

  • Holo‑transcobalamina (sangue): mostra a parte ativa da B12 pronta para entrar nas células; cai antes da B12 total.

🎯 Metas práticas

  • B12 sérica: > 600 pg/mL.

  • Ácido metilmalônico: < 0,4–0,5 µmol/L.

  • Homocisteína: ideal < 8 µmol/L; aceitável 10–12 µmol/L. Dica: Holo‑transcobalamina baixa reforça deficiência.

💊 Como repor

  • Alimentação: priorize carnes, peixes, ovos e laticínios; em dieta vegana, a suplementação deve ser contínua.

  • Suplemento oral simples: metilcobalamina em comprimido ou sublingual é prática e segura. Comece próximo da dose diária de referência e ajuste com seu profissional.

  • Se tiver deficiência severa com sintomas: o profissional pode indicar doses mais altas por tempo limitado (por exemplo, 1.000 microgramas/dia) ou aplicações intramusculares ou intravenosas, sempre com acompanhamento e reavaliação.

A suplementação de vitamina B12 é segura na maioria dos casos, mas pode causar acne em pessoas sensíveis. Isso ocorre porque em certas pessoas a B12 muda o metabolismo bacteriano na pele e aumenta substâncias inflamatórias. Por isso a importância do acompanhamento.

Assim, vemos que uma boa memória depende de três pilares: neurônios eficientes, mente treinada e metilação plena.

Você protege sua metilação com vitamina B12 > 600 pg/mL, homocisteína < 8 µmol/L e, se possível, ácido metilmalônico baixo. Ajuste dieta e suplementação com orientação e reavalie em 6–8 semanas.

Corrigir cedo preserva nomes, números e histórias.

🚀 Compartilhe o canal com quem também cansou do óbvio. Já somos milhares que decidiram nadar contra a corrente.

E Inscreva-se na Comunidade gratuita do Telegram para mais conteúdo e aprendizado. Nos vemos lá.

🔵🟠Quer aplicar medicina funcional com clareza e segurança?
No Contra a Corrente PRO, você recebe toda semana uma edição exclusiva e aplicável — feita para quem quer raciocinar como clínico e não apenas seguir protocolos.

Cada edição entrega conceitos e estratégias que você pode usar já na sua prática, sem enrolação. Semana a semana, você constrói uma base sólida de conhecimento e confiança.

Ao se tornar membro PRO, você tem acesso imediato a:

Curso completo de suplementação Saúde Singular
Duas IAs clínicas para raciocínio e suporte científico
Protocolos aplicáveis em bioquímica e nutrição funcional
Comunidade VIP no Telegram com profissionais fora do óbvio
Resumos práticos e materiais de consulta rápida
Bônus e novidades exclusivas liberadas continuamente

Se você é profissional de saúde, estudante ou biohacker, entre para o PRO agora.

Dr. Christian Aguiar - Contra a Corrente

🔬 Referência:

  1. Kato-Kataoka, A., Sakai, M., Ebina, R., Nonaka, C., Asano, T., & Miyamori, T. (2010). Soybean-derived phosphatidylserine improves memory function of elderly Japanese subjects with memory complaints. Journal of Clinical Biochemistry and Nutrition, 47(3), 246–255. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2966935/ PMC

  2. Hirayama, S., Terasawa, K., Rabeler, R., Hirayama, T., Inoue, T., Tatsumi, Y., Purpura, M., & Jäger, R. (2014). The effect of phosphatidylserine administration on memory and symptoms of attention-deficit hyperactivity disorder: A randomised, double-blind, placebo-controlled clinical trial. Journal of Human Nutrition and Dietetics, 27(Suppl. 2), 284–291. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23495677/ PubMed

  3. Starks, M. A., Starks, S. L., Kingsley, M., Purpura, M., & Jäger, R. (2008). The effects of phosphatidylserine on endocrine response to moderate intensity exercise. Journal of the International Society of Sports Nutrition, 5, 11. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2503954/ PMC

  4. Veronese, N., Stubbs, B., Solmi, M., Ajnakina, O., Carvalho, A. F., & Maggi, S. (2018). Acetyl-L-Carnitine supplementation and the treatment of depressive symptoms: A systematic review and meta-analysis. Psychosomatic Medicine, 80(2), 154–159. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29076953/ PubMed

  5. Sima, A. A. F., Calvani, M., Mehra, M., & Amato, A.; Acetyl-L-Carnitine Study Group. (2005). Acetyl-L-carnitine improves pain, nerve regeneration, and vibratory perception in patients with chronic diabetic neuropathy: An analysis of two randomized placebo-controlled trials. Diabetes Care, 28(1), 89–94. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15616239/ PubMed

  6. Malaguarnera, M., Vacante, M., Motta, M., Giordano, M., Malaguarnera, G., Bella, R., Nunnari, G., Rampello, L., & Pennisi, G. (2011). Acetyl-L-carnitine improves cognitive functions in severe hepatic encephalopathy: A randomized and controlled clinical trial. Metabolic Brain Disease, 26(4), 281–289. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21870121/ PubMed

  7. Smith, A. D., Smith, S. M., de Jager, C. A., et al. (2010). Homocysteine-lowering by B vitamins slows the rate of accelerated brain atrophy in mild cognitive impairment: A randomized controlled trial (VITACOG). PLoS ONE, 5(9), e12244. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2935890/ PMC

  8. Hannibal, L., Lysne, V., Bjørke-Monsen, A.-L., Behringer, S., Grünert, S. C., Spiekerkoetter, U., Jacobsen, D. W., & Blom, H. J. (2016). Biomarkers and algorithms for the diagnosis of vitamin B12 deficiency. Frontiers in Molecular Biosciences, 3, 27. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4921487/ PMC

  9. Kang, D., Shi, B., Erfe, M. C., Craft, N., & Li, H. (2015). Vitamin B12 modulates the transcriptome of the skin microbiota in acne pathogenesis. Science Translational Medicine, 7(293), 293ra103. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6049814/ PMC

  10. Melby-Lervåg, M., & Hulme, C. (2016). Working memory training does not improve performance on measures of intelligence or other measures of “far transfer”: Evidence from a meta-analytic review. Perspectives on Psychological Science, 11(4), 512–534. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4968033/

Reply

or to participate

Keep Reading

No posts found